Kilimanjaro 2018

40 anos a 5.985m de altitude

Diz o Pessoa que a melhor maneira de viajar é SENTIR.

Sentir tudo excessivamente…Intensamente…estridentemente… de forma a possuir a existência total do Universo… e eu Senti Tudo. Vivi mais ainda. Ri. Chorei. Cantei. Dancei.

Hakuna Matata.

Andei mais devagar que uma tartaruga. Galguei pedras e pedragulhos com corvos sempre a rondar. Estão a anunciar a morte, a minha, pensava eu!!! Quase desmaiei (para variar um bocadinho!!). Fiquei dormente da boca à pontas dos pés literalmente (Diamox). Quase que me desintegrei com a maldita diarreia. Perdi cerca de 2kgs. Congelei o nariz a respirar nariz-boca para evitar uma embolia pulmonar. As minhas pernas? Ficaram algures naquela descida alucinante (Se sobes tens que descer…oh raios!) Trouxe para casa umas quantas bolhas nos pés, uns joelhos desfeitos e “virados” ao contrario qual flamingo mas, mais do que isso, trago uma História para contar aos meus filhos e netos e um coração cheio de Felicidade, Orgulho, Respeito, Amor, Amizade, Gratidão pelo (i) Brruninho, por (ii) quem conheci nesta jornada e por (iii) quem me apoiou e ajudou a concretizar este sonho. A Natureza é extraordinariamente esmagadora justamente para que tu a possas Sentir e Vivê-la Excessivamente. E eu Senti-a. Sinto-a. E quero Vivê-la Intensamente.